Cérebro humano pode ser predisposto a apreciar arte

Pesquisadores da Universidade de Toronto analisaram uma série de ressonâncias magnéticas funcionais de voluntários enquanto observavam obras de arte, buscando definir os circuitos cerebrais que se tornavam ativos nesse processo.

A visão das pinturas está associada à ativação de estruturas como o lóbulo occipital, envolvidas no processamento e na percepção de imagens, e a porção anterior da ínsula, essencial para a experiência de emoções. Além disso, o estudo mostrou que a visão de pinturas não envolve apenas estruturas relacionadas à representação e o reconhecimento de objetos, mas também a rede de modo padrão do cérebro, composta por regiões que se ativam quando nos envolvemos em  tarefas com foco interno, como refletir sobre o futuro, relembrar o passado, “sonhar acordado”.

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Os resultados, portanto, sugerem que a apreciação da arte está entre os processos naturais do cérebro humano, de forma que a observação de pinturas aciona memórias e emoções, além de processos que permitem atribuir sentido a novas informações que absorvemos.

[Mente e Cérebro]