Físicos afirmam que nosso universo não passa de um holograma

O século XX representou uma verdadeira revolução para a física: primeiro, o reconhecimento da existência do mundo quântico, algo totalmente novo e desconhecido, que parecia contrariar tudo o que se sabia até então. Com o tempo, acabamos conseguindo um entendimento satisfatório a respeito das menores estruturas conhecidas na natureza. Ao mesmo tempo, Albert Einstein desenvolvia sua teoria da relatividade, que proporcionou um salto em como concebemos o funcionamento das maiores estruturas do cosmos.

Apesar de funcionarem muito bem para explicar seus objetos de estudo, as teorias apresentam diversos conflitos entre si. Um dos maiores desafios da atualidade vem sendo o desenvolvimento de uma teoria unificada que dê conta de tudo no universo. Em outras palavras, busca-se o elo perdido entre a mecânica quântica e a relatividade geral. Descobrir os preceitos que preencham esta lacuna significaria fornecer ao ser humano a compreensão total das coisas do universo. Dois artigos recentes comprovaram matematicamente uma hipótese que permite casar as teorias do micro e do macro: de que o nosso cosmos é um holograma de um cosmos mais simples, onde não há gravidade.

Apesar de soar estranha, a ideia fornece uma ferramenta poderosa para os físicos teóricos, pois com ela podem testar harmonicamente teorias nos dois campos da física. Em linhas gerais, o estudo computou numericamente diversas propriedades dos buracos negros (como a energia interna e a entropia). Ao calcular a energia interna de um universo sem gravidade de uma dimensão mais baixa, eles chegaram no mesmo resultado.

De quebra, o conceito do universo-holograma ainda fornece as bases para que a teoria das cordas se sustente. Promissora mas não comprovada por falta de recursos experimentais, quando encarada sob este prisma, a teoria é perfeitamente plausível. O motivo é o fato de as complexas e intrincadas cordas que comporiam nosso universo, existentes em nove dimensões espaciais e uma temporal, seriam um holograma, uma mera projeção das ações que ocorrem neste universo mais simples e mais plano, de apenas uma dimensão.

[Galileu]

Teoria das cordas

Teoria das cordas: diz que as partículas primordiais são formadas por energia (não necessariamente um tipo específico de energia, como a eléctrica ou nuclear) que, vibrando em diferentes tons, formaria diferentes partículas. De acordo com a teoria, todas aquelas partículas que considerávamos como elementares, como os quarks e os elétrons, são na realidade filamentos unidimensionais vibrantes, a que os físicos deram o nome de cordas. Ao vibrarem as cordas originam as partículas subatômicas juntamente com as suas propriedades. Para cada partícula subatômica do universo, existe um padrão de vibração particular das cordas.

Teoria das cordas: diz que as partículas primordiais são formadas por energia (não necessariamente um tipo específico de energia, como a eléctrica ou nuclear) que, vibrando em diferentes tons, formaria diferentes partículas. De acordo com a teoria, todas aquelas partículas que considerávamos como elementares, como os quarks e os elétrons, são na realidade filamentos unidimensionais vibrantes, a que os físicos deram o nome de cordas. Ao vibrarem as cordas originam as partículas subatômicas juntamente com as suas propriedades. Para cada partícula subatômica do universo, existe um padrão de vibração particular das cordas. Níveis de Ampliação: 1. Nível Macroscópico - Matéria 2. Nível Molecular 3. Nível Atômico - Prótons, nêutrons, e elétrons 4. Nível Subatômico - Elétron 5. Nível Subatômico - Quarks 6. Nível das Cordas.

 Níveis de Ampliação: 1. Nível Macroscópico – Matéria 2. Nível Molecular 3. Nível Atômico – Prótons, nêutrons, e elétrons 4. Nível Subatômico – Elétron 5. Nível Subatômico – Quarks 6. Nível das Cordas.