Conheça 6 maldições famosas

Uma das crendices populares mais fortes e ainda presente na cultura mundial é a chamada “Maldição”. Para os defensores da existência dessa manifestação metafísica, o destino de uma pessoa ou um grupo de pessoas pode ser definido para o lado extremo negativo quando estão encobertos por uma maldição. Conheça aqui 6 das maldições que mais ganharam repercussão.

06. James Dean e o Pequeno Bastardo

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Em 30 de setembro de 1955, James Dean foi morto quando o Porsche 550 Spyder prata que ele chamava de Little Bastard (Pequeno Bastardo) foi atingido por um veículo que vinha na direção contrária. Um ano depois da batida de Dean, o carro se envolveu em mais dois acidentes fatais e feriu outras seis pessoas. Depois do acidente, o que sobrou do carro foi comprado pelo projetista de hot rod George Barris, o “Rei dos Customizáveis” (Barris, que desenhou o Batmóvel, foi quem personalizou o Little Bastard para James Dean).

Enquanto estava sendo arrumado, o Pequeno Bastardo caiu sobre as pernas de um dos mecânicos, esmagando-as. Depois disso, Barris decidiu se livrar do carro maléfico: vendeu o motor e a transmissão do carro a dois médicos que participavam de corridas, e dois pneus para outra pessoa. Durante uma corrida, o carro que recebeu o motor saiu da pista e bateu numa árvore, matando o piloto. O carro que recebeu a transmissão travou e capotou várias vezes, deixando o outro médico-piloto gravemente ferido. A outra pessoa que comprou os pneus do Little Bastard foi parar no hospital, depois que os pneus explodiram simultaneamente, provocando um grave acidente.

Barris então decidiu emprestar o que restou do carro para a California Highway Patrol, que faria uma exposição sobre a importância da segurança no trânsito. Na véspera do evento, um incêndio atingiu o galpão de exposição e todos os carros foram destruídos, exceto – é claro – o Pequeno Bastardo, que sobreviveu sem nenhum arranhão, além dos que já tinha. Quando o carro foi colocado em exibição em Sacramento, caiu do display e quebrou o quadril de um adolescente que estava lá. O carro foi colocado dentro de um caminhão para ser levado de volta a Salinas, na Califórnia. O motorista perdeu o controle do caminhão no caminho, foi jogado para fora da cabine e esmagado pelo carro quando este caiu da carroceria.

Em 1960, depois de ser exibido em Miami, os restos do carro maldito desapareceram a caminho de Los Angeles. O Little Bastard nunca mais foi visto depois disso.

05. A maldição da tumba de Tutancâmon

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As lendas e mitos que cercam as pirâmides atraem muitas pessoas e reforçam o lado misterioso que cerca a antiga cultura egípcia. Esse mistério começou a ser instigado com a febre de escavações e expedições arqueológicas que tomaram conta das antigas cidades egípcias. Em 1923, um grupo de pesquisadores comemorou a descoberta da tumba de um faraó com mais de 3000 anos de existência.

Este faraó era o lendário Tutancâmon, que teve sua múmia encontrada ao lado de artefatos em ouro, bacias cheias de grãos e uma inscrição egípcia prometendo que a morte afligiria todo aquele que viesse a perturbar o sono do faraó. Mesmo com seu tom ameaçador, aquele e outros avisos não foram capazes de sanar a cobiça dos saqueadores de tumbas que violaram o descanso de diversas outras múmias. Será que a maldição atingiria aqueles que ignoravam o silencioso aviso?

Em meio a tantas lendas, o arqueólogo Howard Carter resolveu embrenhar-se na região do Vale dos Reis à procura dos artefatos pertencentes a algum faraó egípcio. Chegando por ali por volta de 1916, a equipe liderada por esse pesquisador não acreditava nos avisos que diziam ser impossível encontrar algum tesouro arqueológico entre tantas escavações inacabadas. Seis anos depois, Howard ainda não havia conseguido encontrar pistas de um desconhecido rei egípcio que havia sido enterrado naquela região.

Obcecado por suas hipóteses, tentou organizar uma última escavação em uma região ocupada por algumas cabanas. Depois de remover as rudimentares construções do local, as primeiras escavações foram presenteadas com o encontro de uma escadaria. Alguns dias depois, a equipe de Carter percebeu que se tratava de um acesso a uma passagem obstruída. Aquela descoberta impulsionou um trabalho mais intenso que, logo em seguida, desbloqueou um corredor que dava acesso a uma outra porta.

A porta possuía um lacre visivelmente quebrado e, posteriormente, reconstruído. Tal indício diminui as expectativas de Howard Carter em encontrar um tesouro arqueológico intacto. Depois vencer o obstáculo de uma última porta, a equipe arqueológica deparou-se com uma sala abarrotada de artefatos de grande detalhe e um trono revestido em ouro. Nessa sala percebeu a existência de uma outra porta onde, por uma fresta, identificou-se um novo cômodo.
Após essas descobertas, Carter teve a astúcia de fechar os acessos àquele local e lançar um monte de entulho na via de acesso a escadaria.

Meses depois, levantou uma maior quantidade de recursos e especialistas para trabalharem naquele grande achado. Voltando à primeira sala, retirou e catalogou todos os seus objetos. Dessa vez, abriu o segundo cômodo e lá deu de cara com uma enorme urna funerária que ocupava quase todo o espaço do lugar.

Em quase três meses de trabalho, removeu outras três urnas menores depositadas dentro da urna maior. No interior da última urna descobriu um pesado sarcófago feito em pedra. Após contar com o auxílio de um guindaste para remover o tampo de pedra, Howard Carter retirou um véu de linho que cobria uma bela máscara mortuária feita em ouro, vidro e pedras coloridas; e um ataúde no formato de um corpo. Depois disso, duas novas camadas de máscaras e ataúdes foram retirados do interior do sarcófago.

Passados tantos obstáculos, a equipe de arqueólogos vislumbrou o corpo do faraó Tutancâmon queimado e enrijecido pelas resinas utilizadas em seu processo de mumificação. A mais valiosa descoberta arqueológica da época foi alcançada depois de anos de dedicação. No entanto, a riqueza da descoberta reavivou os rumores da famosa maldição de Tutancâmon. Já na primeira vez que descobriu a escadaria, o canário de Carter foi comido por uma cobra, indicando o primeiro mau presságio.

Na época em que a tumba foi descoberta, o empresário Lorde Carnavon – financiador da equipe de Carter – foi um dos primeiros a conhecer o sarcófago. Logo em seguida, o empresário teve uma ferida infecciosa provocada pela picada de um mosquito. O estado febril acabou levando-o à morte em poucos dias. Antes de morrer, disse à irmã que Tutancâmon o havia convocado. No dia em que faleceu, o cachorro do empresário foi vítima de um enfarte fulminante.

A notícia da morte de Lorde Carnavon logo agitou os esotéricos e supersticiosos sobre as maldições daquela tumba faraônica. Depois do ocorrido, Arthur Mace – integrante da equipe de Carter – morreu repentinamente no mesmo hotel em que Carnavon passou seus últimos dias. Joel Woolf, dono das primeiras fotos de Tutancâmon, e Richard Bethell, secretário de Carter, também faleceram em condições inexplicáveis. Nessa mesma funesta coincidência se juntaram a irmã e a mulher de Carnavon.

Ao longo de seis anos após a descoberta, trinta e cinco pessoas ligadas à descoberta da múmia de Tutancâmon morreram em condições misteriosas. Para combater as lendas e explicações sobrenaturais, cientistas levantaram a hipótese de que alguma substância tóxica ou fungo venenoso fora criado na época para que ninguém viesse a profanar aquela sala mortuária. Outros ainda chegaram a afirmar que os egípcios já conheciam a energia atômica e teriam depositado urânio nas tumbas.

Durante o século XX, o alvoroço causado pela maldição das tumbas acabou perdendo sua força mediante outras tranquilas descobertas arqueológicas. Mesmo que as explicações científicas para as tragédias fossem plausíveis, o desencadear de tantas mortes não consegue ser explicado satisfatoriamente como uma simples eventualidade. O desconhecido ainda encobre esse episódio.

04. Clube dos 27

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Se você for uma estrela de rock e tiver cerca de 27 anos, talvez seja bom tirar um ano de folga para evitar entrar para “O Clube”. Robert Johnson, músico que Eric Clapton chamava de “o mais importante ‘blueseiro’ que já existiu”, tocava guitarra tão bem que há quem diga que ele deve ter feito um pacto com o Diabo. Por isso, quando ele morreu aos 27, seus colegas disseram que deve ter sido a hora de pagar a dívida.

Desde Johnson, vários gênios musicais morreram na tenra idade dos 27.  Brian Jones, membro fundador dos Rolling Stones, em 1969. No ano seguinte, foram levados Jimi Hendrix e Janis Joplin. Em 1971, foi a vez de Jim Morrison. Kurt Cobain se juntou ao Clube em 1994. Todos com 27 anos. Coincidência? Ou esses gênios musicais também estavam pagando seus débitos?

03. A maldição de Billy Goat

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Em 1945, William “Billy Goat” Sianis levou sua cabra de estimação, Murphy, ao Estádio Wrigley para ver o quarto jogo da World Series 1945 entre o Chicago Cubs e o Detroit Tigers. Sianis e sua cabra foram expulsos do jogo, e Sianis jogou uma maldição no time naquele dia. Desde então, o Cubs tem tido uma má sorte lendária.

Ao longo dos anos, os fãs do Cubs experimentaram a agonia em repetidos colapsos de final de temporada quando a vitória parecia iminente. Em 1969, 1984, 1989 e 2003, o Cubs estava dolorosamente perto de avançar no World Series, mas não pôde segurar a liderança. Mesmo aqueles que não se consideram fãs do Cubs culpam a maldição pelas estranhas e quase cômicas perdas ano após ano. O Cubs não ganha um World Series desde 1908 – nenhum outro time na história do jogo passou tanto tempo sem um campeonato.

02. Rasputin e os Romanov

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Rasputin, autoproclamado mágico e líder cult, cavou seu caminho para o palácio dos Romanovs, a família dominante na Rússia, perto da virada do último século. Só que Rasputin ficou famoso demais, o sucesso subiu-lhe à cabeça.
Alguns dos Romanovs supostamente decidiram livrar-se dele. Mas Rasputin era excepcionalmente resistente. Consta que ele tomou veneno, caiu da escada e levou repetidos tiros antes de finalmente morrer.

Primeiro ele foi envenenado num jantar, porém sua úlcera crônica o fez expelir todo o veneno. A história real conta que em 1916, o monge russo Rasputin sofreu uma segunda tentativa de envenenamento por cianeto. Durante um banquete, o príncipe Yussopoff e seus amigos ofereceram a Rasputin um pudim contendo cianeto de potássio em quantidade suficiente para matar várias pessoas. Embora Rasputin tenha comido grande quantidade desse pudim, ele não morreu.

Por esse motivo, e pelo fato de serem atribuídos poderes satânicos ao monge criou-se uma lenda de sobrenaturalidade envolvendo o fato. A lenda só foi desfeita em 1930, quando foi descoberto que alguns açúcares, como a glicose e a sacarose, se combinados com o cianeto, formam uma substância praticamente sem toxicidade, denominada cianidrina. Posteriormente, Rasputin teria sido fuzilado, sendo atingido por um total de onze tiros, tendo no entanto sobrevivido; foi castrado e continuou vivo, somente quando foi agredido e o atiraram inconsciente no rio Neva ele morreu, não pelos ferimentos, mas afogado.

Diz-se que, em seu leito de morte, Rasputin murmurou uma maldição, assegurando que os monarcas da Rússia iriam estar todos mortos no curso de um ano. Isso de fato acontece, já que a família Romanov foi brutalmente assassinada em uma execução em massa menos de um ano depois da morte de Rasputin.

01. A maldição da família Kennedy

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Tá, talvez se esta família tivesse ficado longe da política e dos aviões, seu destino teria sido diferente. De qualquer forma, o número de tragédias na família Kennedy levou alguns a acreditar que deve haver uma maldição em todo o rebanho. Você decide:

Joseph Jr. e Kathleen, irmãos de JFK, morreram em acidentes de avião em 1944 e 1948, respectivamente. Rosemary, outra irmã de JFK, ficou internada em um manicômio durante anos. O próprio John F. Kennedy, 35º presidente dos EUA, foi assassinado em 1963, aos 46 anos. Robert Kennedy, irmão mais novo de JFK, também foi assassinado cinco anos depois. O senador Ted Kennedy, irmão caçula de JFK, sobreviveu a um acidente de avião em 1964. Em 1969, o carro que ele dirigia caiu de uma ponte, causando a morte de sua companheira, Mary Jo Kopechne. Suas pretensões presidenciais foram praticamente enterradas com a mulher. Em 1984, David, filho de Robert Kennedy, morreu de overdose de drogas. Outro filho, Michael, morreu em um acidente de ski em 1997. Dois anos depois, em 1999, John John (filho de JFK e Jacqueline Kennedy), sua mulher e sua cunhada morreram quando o pequeno avião que ele pilotava caiu no Oceano Atlântico.

[Zona 33]