Contemple Plutão em toda a sua majestade

Com a sua passagem através do sistema de Plutão navegada com segurança, a New Horizons pode agora concentrar-se no envio de imagens e dados para a Terra. A nave começou um downlink de dados intensivos em 5 de setembro, mas mesmo com seus esforços focados em enviar dados de volta, ela vai levar cerca de um ano para que toda a informação atravesse os 3 bilhões de milhas (que equivale a aproximadamente 4,8 bilhões de km) até a Terra. Ainda assim, as imagens têm sido até agora de tirar o fôlego, e este novo lote mostra que elas estão ficando cada vez melhores.

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“A superfície de Plutão é tão complexa como a de Marte”, disse Jeff Moore, geólogo da New Horizons. Este ponto de vista (a partir de cerca de 1770 km acima do equador de Plutão) mostra uma região escura, repleta de crateras perto do equador, bem como as mais suaves planícies, mais jovens ao norte.

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As riscas na planície gelada Sputnik Planum podem ter sido esculpidas por geleiras de nitrogênio.

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Esta região caótica, a oeste da Sputnik Planum, parece que pertence à lua gelada de Júpiter, Europa. “As montanhas misturadas de forma aleatória podem ser enormes blocos de gelo de água flutuando dentro de um vasto, denso e suave depósito de nitrogênio congelado”, diz Jeff Moore.

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A superfície diversificada de Plutão inclui planícies, montanhas e cumes escuros que podem ser dunas.

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Depois de passar voando por Plutão em 14 de julho, a New Horizons se virou e capturou esta vista do ex-planeta eclipsando o sol. A versão da esquerda foi minimamente processada, enquanto a imagem da direita foi processada para revelar as diferentes camadas da atmosfera de Plutão.