O Telescópio Espacial Spitzer da NASA foi lançado há 10 anos e, desde então, vem descerrando um véu de imagens em infravermelho do Cosmos. A missão opera em conjunto com os outros grandes observatórios da NASA (Hubble e Chandra) para detectar emissões provenientes de galáxias, poeira interestelar, caudas de cometas e planetas do sistema solar.
Mas algumas das imagens mais espetaculares do telescópio orbital são de nebulosas. Vestígios de supernovas, regiões de formação de estrelas e nebulosas planetárias são alguns dos objetos mais fascinantes registrados pelo Spitzer. E para comemorar a primeira década do telescópio no espaço, conheça algumas das nebulosas mais espetaculares já captadas por suas lentes.
Nebulosa Helix
A primeira é a Nebulosa Helix, uma nebulosa planetária, localizada a cerca de 700 anos-luz da Terra. As nebulosas planetárias são formadas pelos vestígios de uma estrela gigante vermelha: tudo o que resta é uma anã branca em seu núcleo, encoberta pela poeira de cometas.
Nebulosa RCW 86
O Spitzer costuma operar em conjunto com outros telescópios espaciais para ampliar o espectro de luz dos corpos celestes. Nesta foto, a supernova remanescente RCW 86 foi fotografada pelos telescópios Spitzer, WISE e Chandra, da NASA, e pelo XMM-Newton da Agência Espacial Europeia (ESA).
Nebulosa Messier 78
Nesta foto da nebulosa de formação estelar Messier 78, o Spitzer captou o brilho infravermelho da explosão de novas estrelas, que esculpem fendas na nebulosa de gás frio e poeira.
Nebulosa RCW 120
O círculo fosforescente verde da nebulosa RCW 120 é formado por pequenos grãos de poeira chamados hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. A forma da bolha é moldada pelos potentes ventos estelares que emanam da enorme estrela maciça.
Nebulosa de Órion
O Spitzer capta a fascinante nebulosa de Órion, uma imagem da luz infravermelha gerada por esta “fábrica da estrelas”.
Nebulosa do Caranguejo
No ano de 1054, uma estrela explodiu em uma supernova. O Spitzer, com a ajuda dos outros grandes telescópios da NASA (Hubble e Chandra), registrou esta bela imagem de sua nebulosa remanescente, a Nebulosa do Caranguejo, uma vasta nuvem de gás e poeira com um pulsar giratório no centro.
Nebulosa Tycho
Os vestígios da supernova Tycho, registrada pelo telescópio Spitzer (em infravermelho) e Chandra (raios X). A potente onda de choque da supernova – o escudo azul – emite raios X.
Nebulosa RCW 49
Mais de 2.200 estrelas “bebês” podem ser observadas nesta fervilhante região de formação de estrelas, conhecida como RCW 49 .
Nebulosa de Magalhães
A “Asa” da Pequena Nuvem de Magalhães reluz com as estrelas e nuvens quentes de poeira e gás. Ao combinar as observações dos telescópios Spitzer, Chandra e Hubble, os cientistas da NASA podem compreender melhor a natureza complexa desta nebulosa.
Nebulosa de Zeta Ophiuchi
A estrela gigante Zeta Ophiuchi sopra intensos ventos estelares, gerando uma impressionante onda de choque no espaço interestelar.
[EXTRA] Veja o telescópio que fez essas imagens espetaculares: