Já ficou confuso durante as aulas de química com os nomes estranhos que têm na tabela periódica? Veja a seguir a explicação da origem do nome de alguns deles:
Origem (in)comum: Ítrio (Y)
Ítrio, térbio, érbio e itérbio foram gerados de minérios raros encontrados em uma mina na vila sueca de Ytterby – daí seus nomes serem uma variação dessa palavra.
Que confusão: Manganês (Mn)
O manganês levou o nome por engano: seu minério foi confundido com a magnetita. Esta, por sua vez, herdou o nome de Magnes, suposto pastor grego que a teria descoberto.
Inimigo tóxico: Cobalto (Co)
Cobalto deriva de Kobold, um espírito maligno do folclore alemão. Isso porque está presente em minérios cuja exploração era tóxica aos trabalhadores.
Vade retro!: Níquel (Ni)
Níquel deriva de uma palavra alemã para “diabo”. Quando foi descoberto, acreditava-se que se tratava de cobre. Mas, como sua extração era impossível, os trabalhadores culparam um espírito maligno.
Fog colorido: Índio (In)
Não tem nada a ver com indígenas (ou a Índia). Quando colocado numa chama, o índio emite uma luz índigo, cor situada no espectro entre o azul e o violeta.
Sempre em grupo: Antimônio (Sb)
O batismo vem do grego: antimônio significa “não está sozinho”. Isso porque o elemento geralmente não é encontado isolado, e sim combinado com enxofre ou oxigênio.
Seria a Ilha de Lost?: Túlio (Tm)
O nome é inspirado em Thule, uma ilha europeia registrada em diferentes locais de acordo com a época. Pode ser as ilhas Órcades, as ilhas Shetland, a Islândia ou até a Groenlândia.
Peça pelo número: Ununhéxio (Uuh)
Cada algarismo do número atômico destes últimos elementos foi convertido em uma “sílaba” do seu nome. O algarismo 1, por exemplo, se torna “un”, e o 6, “héxio”. Então o elemento de número 116 virou “ununhéxio”.