Pesquisadores criam nanorrobôs que caçam e destroem células cancerígenas

Já conhecemos alguns fatos fascinantes acerca do uso e desenvolvimento da nanotecnologia – este tema, inclusive, é uma das pautas que mais recebe atenção por parte da “Universidade da Google”. E pesquisas acerca deste profícuo ramo da tecnologia invadem, naturalmente, o campo da medicina. Fato é que pesquisadores do Centro de Câncer Devis da Universidade da Califórnia (UCDCC) publicaram nesta semana um estudo sobre a criação de nanopartículas capazes de combater células cancerígenas.

Sob o nome de “nanoporphyrin”, a nanotecnologia pode “caçar e destruir tumores com câncer pelo corpo”. O desenvolvimento deste promissor processo de identificação e combate à doença foi possível graças à instalação de um módulo de reconhecimento de tumores em nanorrobôs. Estes pequenos caçadores inteligentes injetam drogas somente em células acometidas por câncer, destruindo, desta forma, os tecidos doentes.

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As diretrizes de ação deste método são notavelmente mais eficazes do que as dos tratamentos realizados por meio de quimioterapia – o uso de substâncias químicas que afetam o comportamento celular e combatem tecidos cancerígenos acaba por danificar células saudáveis; problema este não notado pelos pesquisadores do UCDCC. Os estudos encontram-se ainda sob fase de desenvolvimento, mas horizontes inspiradores já podem ser vislumbrados às custas da parceria entre medicina e nanotecnologia.

[TecMundo]